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Mostrando postagens de maio, 2020

Conceitos

Quem publica um texto sobre algo, geralmente pretende transmitir uma mensagem e ser compreendido. Para tanto, deve explicar, em detalhes, o que entende ser esse “algo” sobre o que escreveu... Se o escritor não explicou o que é o “algo” sobre o que fala, seu leitor entenderá que tal coisa, assim como o escritor a entende, é igual ao que ele próprio entende… Raramente acontece essa coincidência.  Então, as pessoas falam, falam, falam, brigam, se engalfinham… E estão falando de uma mesma coisa!  Se você, caro "escritor", quer discutir sobre “natureza humana”, por exemplo, esclareça o que VOCÊ entende ser “natureza humana”, para que seu leitor saiba de que você está falando.  Imagem: https://images.app.goo.gl/XcxGhJwGtLKPmwtT6

Estes Dias

William Blake, com a sua “ estrada do excesso ” para o “ palácio da sabedoria ”, equivoca-se... A sabedoria – por seu caráter de amplitude, de totalidade – não é algo que se atinge pelo excesso e sim por mergulhos em profundidade. O poeta do século XIX não poderia prever a confusão em que a humanidade esteve presente dois séculos mais tarde, e como isso relegaria sua fala a um lirismo distante da realidade. Belo, mas irreal!  Em meio aos excessos de dados, de opções, de possibilidades, chegamos ao cansaço, à vertigem, ao vazio, à inércia... Como colecionadores de borboletas que guardam seus exemplares desordenadamente, certos pretensos “sábios” da atualidade colhidos ao acaso. Assim, pronunciam delírios e criam desastres! Já a máxima de Delfos, “ Conhece-te a ti Mesmo ”, atravessando os séculos e milênios para continuar atual. Nas primeiras décadas do século XXI, para manter a razão unida à afetividade no comando dos dias, são travadas lutas exercidas... Claustros se fazem novam...