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Mostrando postagens de junho, 2007

O Psicopata no Cinema

Era meados de 2007. O lançamento de Zodíaco nos cinemas brasileiros me fazia rever um já antigo interesse, a psicopatia. O tema é bastante intrigante principalmente por jogar alguma luz sobre como os seres humanos percebem o mundo, reagem a ele, se tornam o que são e influenciam outros. De modo geral, a psicopatia indica um “erro”, um desvio de rota no processo de desenvolvimento cerebral e da personalidade, que tanto tem causas biofísicas, quanto sociais e cognitivas. Ao contrário do que diz o agente do FBI, Will Grahan, para o canibal Hannibal Lecter (em Dragão Vermelho , de 2002), um psicopata não é um louco. “Sob o ponto de vista intelectual, os psicopatas são como as pessoas normais: não têm qualquer prejuízo de sua capacidade de discernimento”. A psicopatia é uma das variantes do conjunto de anomalias que se convencionou chamar de “distúrbios da personalidade”. Um louco não articula pensamentos de forma lógica e com a sutileza racional possível aos psicopatas. Estes, por sua vez...