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Mostrando postagens de novembro, 2012

Rompimentos

Me parece que o limite para qualquer relação é aquele momento em que duas ou mais pessoas passam a não se entender  falando num  mesmo idioma. Por bom senso, daí em diante cada um deveria passar a trilhar seu próprio caminho. Isso antes que as decepções se instalem, que as palavras ruins imperem, que as mágoas cresçam e envenenem as almas, que a inimizade supere o carinho, a consideração, os bons momentos vividos em comum. Por mais que rompimentos sejam difíceis, que dê um medo enorme de não estar fazendo a escolha certa, que se tema perder o que se conquistou, que a solidão seja uma ameça no horizonte... Mudar de rumo é melhor do que corroer a própria alma e de outro/s. Minha filosofia de vida: arrisque perder tudo, mas nunca a si mesmo, nunca os próprios princípios. O material, de alguma forma, a vida provê.  .

Notícias de Lugar Nenhum

Fim de ano chegando, época de pensar em balanços e planejar o futuro. Não creio que eu possa fazer um balanço de 2012 em apenas um texto. Para mim, se 2011 foi meu Sturm und Drang , 2012 foi o início da Revolução. Exaurida, deixei a vida me levar e ela me levou, mesmo.  Pensei em passar um 2012 tranquilo, estudando, escrevendo, lendo romances e poesias, encontrando amigos vez ou outra. Mas, não foi bem assim. Inesperadamente, passei a viajar muito. Viajei  mais neste ano do que em todos os meus anos de vida. Conheci lugares, pessoas, novas ideias e, principalmente, estradas e aeroportos. E não tive muitas oportunidades de ficar sozinha ou de pensar na vida.  E ainda bem que foi assim! Fui resgatada pela falta de tempo para pensar na minha vida. Aos poucos certas lembranças se tornaram esmaecidas, desbotadas, curadas. Hoje são como um filme que assisti há uns 30 anos. Ou quase em certos momentos. Mas, sabe quando a gente fica em dúvida se algo aconteceu, mesmo? E, na dúvid...

Solidão

E só para variar, estou eu de partida novamente. Em  meio a malas por fazer, estudos e relatórios para mais uma reunião, me percebo outra vez invadida pela sensação de que estou deixando meu mundo para adentrar um outro desconhecido. Vou para um lugar cheio de gente do Brasil inteiro, mas já com a sensação de solidão na alma.  Por toda a minha vida tenho procurado por um lugar do qual eu me sinta parte, por alguém de quem eu me sinta parte. Algumas vezes achei ter encontrado, só para me dar conta de que não, de que tinha me enganado com miragens. E a desesperança foi crescendo à medida que o número de enganos aumentava. Me enganei e me decepcionei o suficiente para me perguntar se procurar é o melhor a fazer.  Tenho desistido de muitas coisas. E também desisti de procurar por alguém e por algum lugar. E não é uma desistência tão recente. No início do ano passado, após uma visita ao cabeleireiro, cheguei em casa e minhã mãe olhou para mim como se não me reco...

Halo

Historinha linda, linda, linda... E vídeo maravilhosamente construído! Muito legal a maneira como o Depeche Mode trabalha com símbolos! . .