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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Humana Condição

A própria existência humana, biologicamente falando, demonstra que o ser humano é ordem no caos, ou seja, ordem é sua condição de existência.

Logos

O Logos (em grego λόγος, palavra), no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada—o Verbo. passa a ser um conceito filosófico traduzido como razão, tanto como a capacidade de racionalização individual ou como um princípio cósmico da Verdade e da Beleza. Logos sintetiza vários significados que, em português, estão separados, mas unidos em grego. Vem do verbo légo (no infinitivo: légein) que significa: (1) colher, contar, enumerar, calcular, escolher, ordenar, reunir; (2) narrar, pronunciar, proferir, falar, dizer, declarar, anunciar, nomear claramente, discutir; (3) pensar, refletir; (4) querer dizer, significar, falar como orador, contar; (5) ler em voz alta, recitar, fazer dizer. Lógos é: palavra; o que se diz; sentença; exemplo; conversa; assunto da discussão; pensar; inteligência; razão; faculdade de raciocinar; fundamento; causa; princípio; motivo; razão de alguma coisa; argumento; exercício da razão, juízo ou julgamento; bom senso; explicação; narrativa; estudos;...

Logocentrismo

Na teoria da desconstrução , logocentrismo é um termo cunhado pelo filósofo alemão Ludwig Klages nos anos de 1920 e se refere à tendência no pensamento ocidental de se colocar o logos (palavra grega que significa palavra ou razão) como o centro de qualquer texto ou discurso. Jacques Derrida usou o termo para caracterizar boa parte do pensamento ocidental desde Platão : uma busca constante pela " verdade ". Fonte: Wikipédia

Tradição Logocêntrica ou Logocentrismo

Jacques Derrida e a Desconstrução da Razão Por Edjar Dias de Vasconcelos A razão precisa ser desconstruída, isso é necessário para o desenvolvimento do mundo pós-contemporâneo. E como seria essa destruição, [de acordo com] um dos grandes pilares dessa epistemologia, Jacques Derrida. Para ele a razão se desenvolveu no ocidente a partir de um conceito de centro, de um fundamento que unifica a estrutura da consciência teórica, como por exemplo, o conceito de homem, de Deus, da verdade, noções que determinam o conhecimento geral. Derrida chama esse procedimento de logocentrismo, o que é verdade nessa análise [é] que todo centro de entendimento tem necessariamente o seu antagonismo, o que Hegel denominou de antítese. Isso significa o seu oposto, Deus-diabo, homem-mulher, verdade-mentira. As lógicas das oposições têm uma longa história na construção do pensamento ocidental, que vem historicamente do mundo grego, da antiga Grécia, a oposição entre a razão, cujo significado epistemológico ent...

Nietzsche, uma biografia (by Daniel Halévy)

“Estas últimas semanas, muito aprendi, realmente: li uma tradução francesa das leis de Manu. Essa obra absolutamente ariana, esse código sacerdotal fundamental dos Vedas, sobre o regime das castas e as tradições mais antigas; sempre fortemente sacerdotal, nunca pessimista, completa maravilhosamente minhas ideias sobre a religião. Compreendo que, ante qualquer outra grande legislação moral, tive uma impressão de imitação, diria mesmo de caricatura: sobretudo a egípcia. Platão mesmo me dá com frequência a impressão de ter sido, em pontos capitais, o bom aluno de um brâmane. Quanto aos judeus, é uma raça dos Tschandalas [pária, em sânscrito], que aprendeu dos seus senhores os princípios pelos quais o sacerdote consegue a dominação e organiza um povo... “Não existe  realidade suprassensível, e os idealistas sonham; não existe o mundo racional,  e os racionalistas se enganam; não existe o mundo moral, e os moralistas nos  enganam. O que existe, então, o mundo das aparências? N...

Luzes e Formas

Todo drama humano é um drama estético. Precisamos de ordem, de formas que convergem e se harmonizam em afirmação à vida. Mas, vivemos cercados pela desordem. No mundo humano tudo o que é belo o é quando reconhecido como tal. É o ser humano que coloca beleza no mundo. Mas, todos os seus sentidos são agredidos pela monstruosidade do informe e da desarmonia. O feio invade todas as coisa, e invade a todos nós, ao ponto de nos entrar pelos poros, ao ponto de precisarmos livrarmo-nos dele e percebermos que a cada instante isto se torna mais difícil. A proposta nietzschiana de além-do-homem tem seu fundamento na aplicação de esforços contínuos na transformação do feio em belo, na capacidade de colocar beleza na feiura, acreditando-a bela. Trata-se de dar valor positivo àquilo que se percebe como mal, ruim, feio, desordenado, negativo, contra as normas, contra à moral. A maldade deve deixar de ser entendida como má, para tornar-se estrada para os cumes mais altos, ensolarados, para o respirar ...