Um argumento forte contra o trans-humanismo é apresentado no Manifesto Ciborgue de Donna Haraway. Diz a autora que o ser humano, a partir do momento em que passou a utilizar objetos externos ao seu corpo biológico, para alterar as condições desse mesmo corpo, tornou-se um ciborgue.
Assim, ciborgue é uma palavra nova que designa algo muito antigo, esse algo que o ser humano é.
Um ciborgue é um trans-humano, ou seja, um ser humano melhorado.
Ambas as palavras - ciborgue e trans-humano - são símbolos linguísticos novos que designam antigos processos de alteração da condição humana. São véus de Maya, como dia Schopenhaeur, que estão a encobrir realidades objetivas... O que estaria fazendo com que tais vèus passem desapercebidos em ambientes filosóficos?