Não sei escrever sobre música. Na verdade, ela me intimida, faz com que eu me sinta uma incompetente, de uma incapacidade insuperável diante do inexprimível… Acho, mesmo, que a música é uma coisa majestosa e algo para o qual eu não quero ter explicações, porque decifrá-la integralmente seria desnudar o perfeito tirando-lhe o encanto à medida que se descobre seus segredos. Um sacrilégio! Não houve uma época em que ela não estivesse presente na minha vida. Da vitrolinha ao radinho de pilha quando criança, me lembro dos sucessos populares dos anos 70. Abba, Nazareth, Suzy Quatro, Elvis Presley, Genesis, Beatles, John Lennon, tantos outros… O vínculo definitivo entre eu e ela se firmou na adolescência, nos anos 80, época em que a New Wave of British Heavy Metal chegava ao Brasil. Mas, não só o Heavy Metal ganhou minha adesão. Vários estilos se desenvolveram naqueles anos, como o Hard Rock, o New Romantic, o Tecnopop… A música clássica também me ganhou na época. Ouvi muito Mozart, pri...
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