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Mostrando postagens de abril, 2024

Eu e Ela, a Música

  Não sei escrever sobre música. Na verdade, ela me intimida, faz com que eu me sinta uma incompetente, de uma incapacidade insuperável diante do inexprimível… Acho, mesmo, que a música é uma coisa majestosa e algo para o qual eu não quero ter explicações, porque decifrá-la integralmente seria desnudar o perfeito tirando-lhe o encanto à medida que se descobre seus segredos. Um sacrilégio! Não houve uma época em que ela não estivesse presente na minha vida. Da vitrolinha ao radinho de pilha quando criança, me lembro dos sucessos populares dos anos 70. Abba, Nazareth, Suzy Quatro, Elvis Presley, Genesis, Beatles, John Lennon, tantos outros… O vínculo definitivo entre eu e ela se firmou na adolescência, nos anos 80, época em que a New Wave of British Heavy Metal chegava ao Brasil. Mas, não só o Heavy Metal ganhou minha adesão. Vários estilos se desenvolveram naqueles anos, como o Hard Rock, o New Romantic, o Tecnopop… A música clássica também me ganhou na época. Ouvi muito Mozart, pri...

Encontrar-se

Para encontrar-se é preciso perder-se mais antes de emergir... 1. Apaixonar-se perdidamente 2. Sobrevoar incansavelmente o objeto de paixão 3. Aprofundar-se nos pontos de vista 4. Mergulhar e criar laços 5. Atuar

Mystery Elevator Tour no Brasil

  Ainda sobre Cha Eun Woo … O que é essa histeria coletiva em torno de um “homem bonito”? Não estou sabendo lidar… Nos idos dos anos 80, na minha adolescência, quando eu estava por demais interessada em bandas de heavy metal, eu tinha horror ao comportamento de garotas que perdiam o bom senso por causa dos “cabeludos lindos”. Eu me interessava pela música e fazia questão de ostentar meu interesse e conhecimentos a respeito. Não queria ser confundida com uma groupie em potencial. Então, digamos que eu sublimava minha libido por meio do interesse racional pela música e tudo o que a envolvida. Francamente, não fazia e não faz sentido para mim alimentar comportamentos descontrolados por causa de um ser humano belo, porém absolutamente inacessível e tratá-lo como objeto em exposição. 1) Por tratar-se de um humano sem nada que o distinga do resto da humanidade, afora os holofotes midiáticos; 2) Porque autocritica e autocontrole são recomendáveis em qualquer situação… E não posso deixar d...