Não faz muito tempo comentei com um amigo sobre minha necessidade de encontrar uma nova paixão. Não me referia à paixão por uma pessoa, mas por um "algo" que me envolvesse, me impulsionasse naturalmente e irresistivelmente rumo a novas superações, novas descobertas, novas realizações. Que fosse uma ideia percebida por meio de um filme, de uma música, de um livro, de um acontecimento qualquer da vida, uma nova perspectiva, enfim, um "algo" que me fizesse sentir viva e começando uma nova etapa da existência, que espantasse a letargia, a falta de vontade. Eu precisava me sentir como uma "criança em loja de doces", como gosta de dizer o Vile Vallo... Mas, não me sentia. Estive em um deserto existencial por muito tempo e não pela primeira vez. Por experiência, bem sei que a gente não encontra esse "algo" olhando ao redor. Procurando, mais me engano do que desvendo. Não está no presente nem no futuro. Não. É sempre retomando o passado que eu ajeito o t...
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