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Mostrando postagens de julho, 2013

Desfragmentando

Não faz muito tempo comentei com um amigo sobre minha necessidade de encontrar uma nova paixão. Não me referia à paixão por uma pessoa, mas por um "algo" que me envolvesse, me impulsionasse naturalmente e irresistivelmente rumo a novas superações, novas descobertas, novas realizações. Que fosse uma ideia percebida por meio de um filme, de uma música, de um livro, de um acontecimento qualquer da vida, uma nova perspectiva, enfim, um "algo" que me fizesse sentir viva e começando uma nova etapa da existência, que espantasse a letargia, a falta de vontade. Eu precisava me sentir como uma "criança em loja de doces", como gosta de dizer o Vile Vallo... Mas, não me sentia. Estive em um deserto existencial por muito tempo e não pela primeira vez. Por experiência, bem sei que a gente não encontra esse "algo" olhando ao redor. Procurando, mais me engano do que desvendo. Não está no presente nem no futuro. Não. É sempre retomando o passado que eu ajeito o t...

Mensagem na Garrafa, Ano 38, Número 2

Meus sonhos de viagem sempre foram polares. Noruega, Suécia, Islândia, Patagônia, Ushuaia... Embora seja uma friorenta notória, tenho fixação por paisagens com gelo e neve. Adoro! Mas, na minha imaginação tais lugares sempre aparecem envoltos pela luz intensa de um solzinho frio. Sei que sou bem pouco realista... E se tivesse que passar dias, semanas ou mesmo meses sem ver a luz do sol, acho que morreria de tristeza.  Em São Paulo está frio, muito frio, e há dias. Por hora, a Maia parece mais incomodada do que eu. Está “elétrica”, ansiosa, sem os passeios e nem mesmo o quintal. Sem, mesmo, já que ela anda espirrando, apesar da vacina contra gripe, tomada meses atrás. Ela completou seis meses e desde que veio para casa, meus dias começam com a festa que ela faz quando me levanto da cama de manhã; as horas passam com ela andando atrás de mim pela casa ou eu andando atrás dela, contendo suas estripulias, e terminam quando a coloco para dormir nos inícios de madrugada. Nos tornamos i...

Delain - April Rain

Count your blessings and prepare to change your point of view All those days that you spent waiting won't come back to you Take off the glasses that have shaded your world black and gray It doesn't get easy, don't you know?

Para Não Dizer Que Não Falei de Flores

Foto oficial de fundação da Associação Veracidade enquanto pessoa jurídica. Lugar onde entre as plantas nascem gentes e, entre as gentes, plantas. Ultimamente eu dei para me ler [me ler?]... Enfim, ando lendo meus próprios textos. Sempre me vem à mente uma fala da Clarice Lispector que dizia nunca reler os próprios textos... Eu também costumo tirar de mim em palavras escritas o que está me incomodando e depois, me sentindo momentaneamente menos pesada, deixo pra lá o que escrevi... Mas, me veio a necessidade de fazer uma arrumação nos meus blogs, como uma forma de organizar a vida e a minha cabeça, então fui ler...  Interessante como os textos adquirem vida própria. Eu mesma, algumas vezes, já não sei bem o que pensava enquanto escrevia alguns deles... Agonias pungentes me parecem agora meio desbotadas. E olhe que eu os escrevi há um ou dois anos atrás! O fato é que algo em mim tem trabalhado incessantemente para jogar pás de cal sobre muita coisa. Me esqueci deliberadamente. Len...

HIM - Moscou 12.06.2013

Ville Valo recuperado da asma e da pneumonia, sóbrio, sem cigarro entre os dedos, numa magreza com jeito de saudável e cantando direitinho após o fiasco total que foi o retorno da banda em fins do ano passado... Pq caímos? Para aprender a levantar, Ville... E eu comemoro com sorrisos!!! (Rs)

Batman, Lucius Fox e A Vigilância das Telecomunicações

 Dia 17 de julho de 2008 foi o dia da estreia nacional de Batman, o Cavaleiro das Trevas. Eu o assisti no dia seguinte, num sábado pela manhã. Foi uma das experiências mais impactantes que eu já tive com cinema... Talvez a mais impactante. Na época eu escrevia para o Cine Players e a expectativa pelo desempenho do filme era alta. Não decepcionou. E foi recorde de bilheteria. Todos os colaboradores queriam publicar suas resenhas sobre o filme e elas foram aparecendo no site aos poucos. Eu, impaciente, aguardava a publicação do meu texto que foi um dos últimos a ser apresentado aos leitores, pois eu não havia avisado que o assistiria. Tudo bem! Modéstia à parte, o meu texto foi o melhor! Não, isso não é uma demonstração explícita de arrogância. Foi o melhor para mim, porque na época  expressou perfeitamente o meu deslumbramento com o filme. Conseguir se expressar de forma satisfatória em texto é muito difícil, mas na época fiquei satisfeita. Semana passada revi a trilogia Batman...