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Mostrando postagens de agosto, 2023

Conflitando

Que fique claro: na minha bolha pode haver (e há) divergências. Estar em uma bolha não implica alienar-se de conflitos. Porém, entre semelhantes as divergências são encaradas de modo respeitoso, pois os envolvidos sabem estar em estágios diferentes no caminho da evolução. Divergências tornam-se conflitos aborrecidos apenas quando acontecem entre aqueles que optam por atitudes opostas frente ao conhecimento e à evolução, ou seja, entre aqueles que estão a caminho e aqueles que decididamente não desejam caminhar. Falta de respeito implica energias desperdiçadas com estresse desnecessário. Me poupo! Ora, se não se desenvolver é uma adesão feita por livre opção, eu estou me posicionando contra o exercício dessa liberdade? Bem… Não, não estou! Que se fique estacionado se assim o desejo (ou falta) o determina – influências do meio sobre os sujeitos é outro assunto. Eu apenas opto, tão livremente quanto possível, por não conviver cotidianamente com quem não se mantém em movimento. É que quem...

Moon Bin

  Me apaixonei por ele à primeira vista, e no dia de sua morte... É, a Internet faz dessas coisa com a gente! No dia 19 de abril de 2023 a imprensa mundial anunciava que ele havia sido encontrado sem vida, em sua residência em Gangnam, Seul, Coreia do Sul... Daqui, São Paulo, eu avistava a notícia em um site qualquer... Nunca tinha ouvido falar dele, mas diante do sorriso generoso não pude não me interessar por corrigir a minha ignorância e buscar saber quem ele havia sido, o que havia feito neste mundo, o que havia acontecido com ele. Descobri um menino-homem, cuja vida transcorreu na fronteira entre a arte e a indústria cultural desde muito cedo. Ele começou a trabalhar ainda criança, como modelo, estudou artes e foi treinado para ser um ídolo do k-pop. Transformou-se no retrato da perfeição, dono de uma imagem luminosa que misturava beleza física com pureza de alma. O bom moço! Cantor, compositor, ator, apresentador de televisão, coreógrafo e, principalmente, um dançarino capaz ...

Bolhas e Personas

Quero falar sobre a minha relação com a Internet, suas redes sociais, e sobre as "pessoas" que "sigo" virtualmente. As aspas são importantes, pois tenho bem claro que há distancias entre o que eu vejo, ouço e como entendo, e alguém que  é (em algum espaço tempo) pretende transmitir, a persona criada para o mundo. São fragmentos esses sinais virtuais, que eu interpreto... Mas, não é sempre assim, também nas relações cara a cara? Às vezes mais... em outras as distâncias diminuem... Houve um tempo em que as pessoas caminhavam juntas, lado a lado numa mesma direção, para depois seguirem caminhos diferentes. Distanciando-se, perdiam-se de vista, desapareciam do campo de visão uma da outra. A Internet trouxe a possibilidade de manter à vista o que segue ao longe, ou de periodicamente se rastrear algum sinal de quem saiu da vida "concreta" do outro... E não sei dizer se isso é bom ou ruim. Muitas vezes nos mantém atados a laços que deveriam ser rompidos, ou não.....