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Emily e Jane










Não raro filmes antigos soam ingênuos, bobinhos. Este pode soar até meio fútil. Mas, é mera aparência... Ele fala de uma época em que os preconceitos contra as mulheres eram muito evidentes e até amparados pela lei, ou pela ausência da lei. A mulher que não contasse com a "generosidade" do pai, do irmão ou de um "bom" marido encontrava sérias dificuldades para sobreviver. Além de "Razão e Sensibilidade", outro exemplo é "Orgulho e Preconceito", ambos criações de Jane Austen que foram levadas ao cinema em até mais de uma versão.








Outro que revi recentemente é "O Morro dos Ventos Uivantes" de Emily Brontë.  Este não tem a leveza dos dois anteriores. É angustiante, trágico, visceral!








Na verdade, o cinema não carece de histórias de amores trágicos causados por preconceitos de gênero, de raça, de classe...  Elas praticamente nasceram com o próprio cinema. O resto da minha vida não bastaria para fazer um levantamento de títulos e comentá-los. Certamente! E alguma coisa mudou? Muito mudou e não mudou...