E a bola da vez é o Dream Theater. Há dias DT flui, em volume máximo, dos meus fones de ouvido. Me dissolvo em sons e ritmos, em timbres, harmonias e dissonâncias... Evasão! Hoje compreendo melhor o domínio e o fascínio que a música sempre exerceu sobre mim... Ondas sonoras projetadas no espaço em oscilações de frequências variáveis, fazendo vibrar corpos que reagem produzindo sensações... As explicações não diminuem o que há de inexplicável nas sensações, na fusão dos sons com as energias vitais, nas viagens sensoriais, na necessidade de expressar-se produzindo sons, em conversações furiosas, singelas, agressivas, alegres, mordazes, sublimes, reflexivas... Vez ou outra me vem à mente sua capacidade corrosiva de escárnio... Você zombaria, certamente... Logo eu, que insistia ser o James LaBrie o vocalista chato de uma banda exibicionista enquanto você não se cansava de dizer que "ele canta muito"... Me deixei fixar em Dream Theater. Há tempo para todas as coisa. É meu tempo ...
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