Tudo o que eu mais quis foi ser uma pessoa comum com uma vida comum. Quando criança, quis uma família padrão; quis ser popular na escola, como as outras crianças. Mais tarde, quis continuar os estudos e ter a vida de uma adolescente comum, com amigos, namoradinhos, festinhas, passeios e viagens comuns. Mas, nunca me senti bem em festas, jamais me ajustei aos jogos sociais. Quando adulta, quis um trabalho normal com salário normal, com rotina normal e relacionamentos comuns. Mas, as coisas nunca acontecem comigo como acontecem com todo mundo, comumente. E Deus sabe o quanto eu tentei ser apenas comum. Qualquer pessoa comum, talvez um tantinho alienada, parece mais feliz do que quem anda escavando a essência de todas as coisas. Quem me dera ter o dom de me acomodar às superfícies, sem me perguntar pelas causa, pelas estruturas, pelos efeitos, pelas condições, possibilidades e combinações! Minha última tentativa de ser comum teve o peso de uma sentença de morte. Aquele ser que ...
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